De modos e certezas incertas
Tanto mal ditas quanto malditas
Faz do amor o mais doce fel.
Faz do tempo que não se espera
Dos castos desejos
E da boca que se esmera no beijo mais fiel
Da paixão quente como brasa e tão mais
Que é malícia e arredia como qualquer se perder
O enlace imperfeito perfeitamente desfeito
De qualquer coisa que é simplesmente qualquer
como tudo o que se é
como tudo o que se é
Ignóbil tanto quanto a euforia de uma embriaguez desmedida e
cumprida
Que atira ao lúmen e arrasta à lama.
Que atira ao lúmen e arrasta à lama.
O que faz sombra no peito
Faz jorrar as palavras
Que nutrem a alma
E aliviam em calma
O que é parte de si desgastada
O anunciar da alegria
Da parte que se vive
E transborda o que não cabe
E que precisa ser tolhida
Senão morre,