19 abril 2014

Força de leão!

Eu e o dente-de-leão


Já reparou como nossa vida parece um dente-de-leão? A sua forma é tão delicada que num suave sopro e suas agulhadas pétalas dançam pelo ar espalhando-se por aí, em solitude.
Reparou na efemeridade da vida? Há de ser, então! Segue a sua própria natureza. Sinta. Pinta seu caminho, aprecia o percurso. Não é o fim que interessa, é o meio, o trajeto. 
Não adie a vida. Viver é correr riscos, não há o que se perder (porque a vida passa e vai, assim, num sopro). Viver é um desafio e guarda consigo um mistério que imprime nela uma beleza infindável (porque a ela pode ser dada tantas formas e tantas cores inimagináveis), que é um desperdício não aproveitar a oportunidade de se (re)inventar. 
Reparou na beleza da liberdade? A liberdade é uma glória. É um valor supremo. É um permitir a si mesmo e ao outro de SER. Daí a necessidade de saber usá-la bem, para que o ser livre não se torne uma prisão, mas um instrumento de felicidade. 
E ainda que a gente se engane com as pétalas espalhadas, quando tudo parece desfeito, as sementes do dente-de-leão se jogam rumo ao momento oportuno para florescerem novamente. 
Todo dia é um dia possível de usar novas cores e formas na pintura da vida. E de se ter esperança!

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