Todo sopro de vida era para ser feliz
Dono do próprio nariz
Devia ter aquela pitada de sorte
Não fingir-se de forte
Fincar raíz
A boca que nada diz
O olhar que só sorri, disfarça
Todo sopro de vida que sofre
A fome que não se mata
A dor que não passa
O amor que não cala
Que está sempre ali.
Não há engano
Nenhum sequer, qualquer ser humano
Há de concordar por fim,
Que todo sopro de vida era para ser feliz.
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